segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Sem saída
Foi como se eu tivesse acordado com um choro sofrido, mas eu não estava dormindo. Eu estava num ônibus, a caminho de casa. Olhei para o banco de trás e ela estava chorando. "Você está passando bem?"... "A MINHA MÃE MORREUUUU", disse uma colega de escola, vizinha de bairro. Eu só pude dizer em silêncio, nada que eu falasse a confortaria. Quinze intermináveis minutos de silêncio, lágrimas e muitos ruídos de ônibus, como barulho que assombra o início de uma nova vida. "Ela só esperou eu sair do hospital para morrer", lamentou. Agora escrevo e me arrepio! Faz muito calor em Campo Grande, preciso de um banho.
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