Quem sou eu ...

Balançado demais

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Em frente!!!!!!!!!!!!
















Percebi que não tinha idéia do quanto poderia fazer este ano, comparando o momento atual em relação a 2007.

Eu simplesmente fui. Desconsiderando angústias, medos, limites...

Que delícia foi meu 2008!!!

Como é bom olhar pra traz e ver o quanto fizemos por nós e pelos outros.

Obrigado a todos que estiveram ao meu lado, me apoiando sempre.

Agora o caminho continua.

Muitas conquistas em 2009.

A felicidade como caminho, tudo imerso em amor e sentimentos importantes que devem nutrir nossas ambições capitalistas.

VIVAAAAAAAAAAAAAA !!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sobre os Espíndola














Sérgio, Humberto, Celito, Geraldo, Alzira, Tetê e Jerry fecham o núcleo dos irmãos. A nova geração inclui Mayra, filha de Celito; Daniel Black, filho de Tetê; e a filha de Alzira, Iara Rennó. Tem ainda o primo Gilson.

Eles são da Família Espíndola!!!

Uma homenagem justa acontece em Campo Grande – MS. A concha acústica da praça do Rádio recebe o nome de Concha Acústica Família Espíndola.

Mas aqui no Mato Grosso do Sul muita gente torce o nariz ao falar deste clã de artistas regionais.

Acho uma atitude estranha, apesar de que um dia já agi assim, até conhecer um pouco mais a obra.

Quem é que não se sente orgulhoso de ter uma família de músicos que tão bem representam a nossa terra, para este Brasil cheio de tantos nomes consagrados. A Bahia tem os Caymmi, nós temos os Espíndola.

Bem, muitos aqui não se sentem orgulhosos. Será que é dor de cotovelo?

Parabéns a vocês Família Espíndola, pelo nome que firmaram, por esta marca que é tão forte aqui no MS e fora dele.

Sou fã. Principalmente dos “gritos” da Tetê, que aguçam meus sentidos musicais. Mas gosto de todos. Cada um no seu jeito e estilo.

A nova geração Espíndola ainda vou conhecer.

Quanto a todos os outros, que estão aí na batalha. Vamos correr atrás e firmar nosso nome também. Sem esta de reclamar que aqui não tem apoio, que aqui o mercado é ruim, etc, etc...

DESAFIE-SE!!!

E viva a tantos outros nomes importantes como Geraldo Roca, Helena Meirelles, Paulo Simões, Almir Sater, Marcelo Loureiro, Guilherme Rondon e tantos outros que mostram o potencial desta terra com a música.

Um amigo disse que isto veio dos indígenas, catequizados com música pelos católicos. Será?

Realmente a música é muito forte aqui no MS.

E que a nova geração, que está fervilhando aí no curso de Música da UFMS e em outros cantos brilhe muito.

Muita coisa boa nos aguarda em 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sobre Nosso Amor








Foto: Érich Sacco












Às vezes penso em mandar tudo pro ar.
Mas você está presente com aquele sorriso lindo.
Daí, me derreto e digo: Ah!!!
E novamente me entrego.

Te procurava, você não respondia, não ligava.
Deixei claro, com cuidado, que quero estar com você.
Mas que você não é a pessoa mais importante.

E você veio até mim pra conversarmos pequenas bobagens.

Você vai sentir meu cheiro.
Você sempre encontra uma maneira de estar comigo, já percebeu?
Quero ver quanto tempo agüenta ficar sem me ver, nesta rotina sua, só sua.

Quero encontrar uma forma de ouvir isto da tua boca.
Não sou de mandar recados.
Digo apenas se for pra você.

Se quiser, não me controlo e vou!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nossos nós
















Falávamos destas pessoas que adoramos encontrar.
Estes seres fora do comum, que fogem dos padrões convencionais, que agem diferente do que consideram um "ser normal".

Nós já não somos as mesmas pessoas de antes...

Nós estamos entre eles. Submersos na festa e no questionamento. Numa dinâmica de vida cheia de intensa felicidade e conflitos.
Aqui e agora!!!

Nós e essa gente informal, interessante, intensa, pulsante, alegre, misteriosa...

As vezes, transitando entre os convencionais, nos sentimos sozinhos. Tudo tão comum e cotidiano, rotineiro e inquestionável. Eles estão bem. Nós é que não suportamos tamanho exemplo existencial.

NÓS ESPERAMOS MAIS!

Nossos riscos destróem e transformam. Surpreendemos os egos e os cegos ao redor.

O que foi de nós, passou.
O que nos é, será.
O que vai ser, prevemos até certo ponto.

Nós e nossas histórias.
Os nós que nos prendem a corda bamba da vida.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Paixão permitida









Foto: Thaís Arnaut










Não precisei ir ao analista. Eu assumo.

Tenho um sério problema com a música sertaneja. Eu sou tão apaixonado por ela, gosto tanto, mas tanto, que renego. Ignoro esta vocação artística, este dom que tenho.

Meu maior sucesso é “A música do Youtube” (Elânio/ Marcelo Dias), mais de 4.500 acessos no Youtube e refrão cantado por muitos aonde vou.

Ela é um sertanejo “Hi Tech”, costumo dizer.

Aqui em Campo Grande a música sertaneja reina. Não adianta, é o tipo de música que mais gera lucro para festas e para músicos. Público animado e altamente consumidor.

E se a gente analisar um pouco. A música sertaneja vive um excelente momento no mercado fonográfico nacional.

Amo a música sertaneja.
Canto, grito, faço a farra com os amigos e confesso ter meus CDs em casa.

Mas gosto de botar lenha na fogueira.

Campo Grande é uma capital, todos os estilos têm seu público e precisam conquistar espaço. Acho que isso parte de um lance chamado produção, o que os sertanejos estão mandando muito bem.

Estava num bar e o cantor Gustavo Vargas falou sobre esta grande paixão do sul-mato-grossense, depois de insistentes pedidos do público para tocar um sertanejo.

“Se o artista toca sertanejo ele tem o direito de só tocar sertanejo e não tem problema algum. Mas se ele toca MPB não pode se negar a cantar um música sertaneja”.

Parece até uma ofensa à platéia não é Gustavo. As pessoas acham um absurdo eu não tocar música sertaneja. É quase que uma aberração da natureza ir contra esta maré aqui em Campo Grande, no interior do Estado a situação piora um pouco mais.

Gente, eu não estou aqui com discurso acadêmico não. Acho que, em relação à música, existem vários caminhos. Do alternativo ao funk carioca, do erudito ao samba, do comercial ao mais requintado estilo.

No meu caso, assumo, quero uma carreira pop. Quero mais é que venda mesmo.
Só defendo que todos os estilos precisam ter sua vez no mercado e no ouvido de cada um.

Então, meu caro leitor, ouça outras coisas. Permita uma mudança de comportamento em você.

Experimente um caminho próximo, ouça as “modas da simplicidade”, aquelas músicas sertanejas raiz, que falam da vida no campo, das histórias rurais.

Talvez você perceba que a música tem um papel importante em nossa vida, que não é apenas entreter.

Obrigado.
Saudações sonoras.

Quase minhas estas palavras!




















Metade
(Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O caminho do agora!!!










Foto: Marcos Feliciano










Estes dias, sem querer, proferi a frase "Depois só resta o que foi hoje".
Faço estas viagens pra me convencer a todo momento.
Um dia a gente aprende, acho que aprendi a tempo de contemplar a vida como é.
Quero a ternura e a aventura aqui e agora.


A felicidade tem sido o caminho!!!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ouvindo diferente














Foi uma noite daquelas que marcam a vida!

Ouvindo a pianista Regina Schlochauer, Pierre Descaves, com seu Oboé, e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, iniciei uma viagem pelos sons.

Uma coisa maluca mesmo, piração muito boa.

Senti o piano em minhas sobrancelhas, o som vinha como unhas que acariciavam acima dos meus olhos.

O oboé insidia como um dedo cutucando na direção do meu ouvido esquerdo.

Na orelha esquerda eu podia sentir os violinos, como um vento suave que massageava.
Do outro lado eram as violas (de concerto) que vinham como a ponta dos dedos, tocando um a um, cada parte da orelha.

Estranho e bizarro foram os violoncelos que surgiram como uma enorme lâmina giratória cortando minha cabeça ao meio, na direção da testa.

Ainda bem que veio a flauta... como um campo magnético que envolveu toda minha cabeça.

Eduardo Martinelli, o regente, falou que a pianista é especialista em Cravo, um tipo de piano medieval. “Já é hora de termos um Cravo aqui no Mato Grosso do Sul”, disse ele.

Fiquei curioso pra saber a sensação de ouvir o Cravo.

Seria um sabor???

Foi bom o “Encontro com a Música Clássica”.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pequenas coisas grandes

O dinheiro não me faz feliz... mas me deixa triste, é só ele faltar.
Eu me aconselho e digo: pára com isto, é uma fase!
Aí começo a me lembrar das "pequenas coisas grandes", que minha querida Thaís Arnaut me revela pelo retrovisor...













O dinheiro que falte e não consuma a essência humana que todos os dias nos faz respirar com fantasia e felicidade sincera.

VIVA AS PEQUENAS COISAS GRANDES



Fotos: Thaís Arnout

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

RECEITA DE SUCESSO


(Foto: Tiko)











Achei a palavra certa para o dia-a-dia.
Sem forçar a auto-estima com lições de auto-ajuda, a palavra resume tudo o que preciso para ter uma vida plena.

OTIMISMO!!!

Assim... me sinto no direito de ser mais humano.
Capaz de sentir tudo: do estresse a paz.

É o otimismo me transformando o tempo todo.

Que palavra fantástica!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ahhhhhhhhhhhhhh !!!

(Foto: Wagner Jean)













“Nano. Você é um homem de muitos espaços, um artista sensível aos seus próprios gritos!!”

Sim amiga Tati, creio ser este mesmo.
Todos os dias meu ser grita por novas conquistas e emoções fortes.
Eu me sinto, eu me ouço, eu me desafio.

Esta alma de artista torna a vida deliciosa e arriscada.
De um lado meu eu sensato, de outro o inconseqüente que movimenta a rotina.

Eu ... Elânio.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Livre.. leve.. solto

O show Quatro Olhares no Teatro Prosa é um sucesso.
Eu curti, estava mais tranquilo e senti isto no público também.
Obrigado a todos... especialmente ao Higor do Sesc Horto, e sua equipe (Fran, Edenir e outros).
Também aos dançarinos Ivan Sousa e Daniele Barilli, que mostraram o caminho da dança e de deixar o corpo falar com a voz.
Espedito Montebranco... valeu meu caro!!! Você foi 10. Obrigado Orlei Iluminação e Tribo do som (Eloy).
E a toda a banda que novamente apoiou... Ricardo Lira, Juliano Brito e Santiago.. obrigado tb Japa.

EM BREVE NOVIDADES.. O AUDIO DO SHOW AO VIVO EM CD .. AGUARDEM

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Poesia
















Agora que descobri esta tal poesia que pode existir em mim, quero insistir nela.
A vida é uma delícia:
- nesta prosa que meus olhos fazem com as paisagens urbanas ou rurais (fotografo com máquina ou com a mente);
- nesta viagem que tenho com os versos que ouço das pessoas que nem sabem, mas são poetas (recolho, repenso, componho);
- no céu azul, nas nuvens, no pôr-do-sol e na lua que surge pela madrugada (olho para o alto e me elevo);
- na incerteza certa do amor que me pacifica e provoca (vale a pena porque é a minha verdade);
- na conversa inconsciente e espiritual que sinto ao me deparar com a obra dos artistas (pareço amigo íntimo de alguns);

...

Ainda tenho muita poesia a descobrir por aí!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quatro Olhares outra vez


Dia 15 de novembro é uma data especial.
Às 20h, nos apresentamos no Teatro Prosa, pelo Sesc Encena no Sesc Horto.
A entrada é R$10,00 e R$5,00 (estudantes, comerciários, professores e artistas)
Rua Anhanduí, 200. Centro. Campo Grande-MS
Informações 3321-3181 ou www.elanio.com.br

Desta vez eu vou tocar violão, desta vez estarei mais relaxado, enfim, desta vez vai ser melhor.

Vai ter novidades como a músicas Sobrevivo, que vencemos o terceiro lugar no FUC.
Também vou tocar "Abro meus braços", uma canção recente.
Paulistana entra no repertório, um samba moderno, nova versão de trem das onze, costumo dizer.

Conto com você na platéia!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Abro meus braços (Elânio)

















Hoje pra se amar sem medo.
Entregue inteiro, intenso, intuitivo.
E então, pode ser possível que impulsivo,
se revele o fato de amar, ou não.

Se responde quem pergunta.
O sentimento ao contrário da razão.
Deixa encontrar o beijo.
Foge das palavras.
Segue pelas mãos.

Dia após dia abro meus braços
esquecendo as dores pra quem bem me quer.
Quando a paixão vem, entregue ao ponto de me esquecer.

Eu quero o pranto da despedida.
Suspirar de saudade essa distância por estar perto demais.
Quando me perco, me encontro inteiro em você.

Pare o tempo, enxergue a direção.
Observe. Meu olhar te quer.
Permaneço em ti cantando meu desejo em mais uma canção.

Se aproxime, eu vim.
Te esperar não vou.
É mentira, eu sei.
É um engano bom.

Tenho um sentimento imenso
E um vazio lento a me acelerar e contradizer.
Me trazendo paz, desfazendo o bem.
Pode ser que eu vá, continuo aqui.
É tarde demais, o amanhã já sei.



(canção de Elânio, direitos reservados)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Correr menos riscos















Sr. Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, compositores da letra e música do Hino Nacional Brasileiro, respectivamente.

Me perdoem!!!

Eu tentei. Ouvi, fui ao dicionário conhecer o sentido das palavras, criei cenas no meu pensamento, recitei, cantei sozinho, cantei acompanhado da gravação militar.

Na hora de interpretar a canção, fui de peito aberto e uma leve incerteza. Errei um pouco, mas executei o desafio: coordenei a cantoria do Hino Nacional na abertura de uma cerimônia.

“Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!”.

Eu acreditei ser “gigante pela própria natureza”.

“Verás que um filho teu não foge à luta”. Eu não fugi.

Que besteira Elânio, dirão alguns.

Então eu também faço o desafio. Experimente cantar o Hino sem nenhum erro e ainda entendendo o significado de toda aquela poesia (que acho linda apesar de difícil).

Só de uma coisa não peço desculpas Sr. Joaquim e Sr. Francisco. No final do Hino a platéia bateu palmas. Isto é muito comum. O brasileiro fica emocionado com o Hino, embora os militares e tradicionalistas de plantão critiquem a postura popular.

Ah! Deixem e emoção patriótica fluir.
Quem sabe assim a gente aprende o Hino com mais entusiasmo.
Cantar o Hino!
Dançar o Hino!
Viver o Hino!

Ih! Já to me empolgando demais.

Enfim Senhores, obrigado pela compreensão e viva nossa pátria.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Observando!!!

















Encontrei esta foto no profile Campo Grande MS no Orkut.
A cidade surpreende com pessoas de todos os tipos.
Amo Campo Grande.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um artista no lucro !!!
















“Ao artista tudo é permitido. Só não vale ser fedido.”

O artista é um ser realmente diferente do cidadão corriqueiro.
Pode começar pelo estilo de se vestir, o corte de cabelo, os adereços, a postura, etc.
Ou surpreender justamente pelo estilo sério e comum, que revela uma personalidade diferente do “normal”.

Aliás, a palavra “normal” sempre vem entre aspas no vocabulário do artista.
O que é ser “normal”? Sempre vai questionar.

Sim, o artista é um ser descolado na maneira de ver o mundo.
Sim, o artista é um ser estranho, que se retrai, se esconde em si fugindo do mundo.

O artista é tudo isto. E tudo isto é “normal” para um artista.
O desafio é lidar com a sensibilidade que tem ou que aprendeu a cultivar.
Se expressar na sua Arte torna-se uma necessidade, uma rotina, um vício, uma vida.

Hoje em dia eu adoro ser um artista. E reconheço esta condição em mim.
É uma busca de si. Longe de holofotes e flashs fotográficos.

Mas tem uma coisa que incomoda e que vou defender junto com a amiga Conceição:
“Ao artista tudo é permitido. Só não vale ser fedido.”

Então, depois do desafio de lidar com a própria sensibilidade de ver o mundo e as pessoas, o artista tem que aprender a lidar com o produto Arte.

Ganhar dinheiro com Arte e, ao mesmo tempo, fazer Arte de verdade, quero dizer, com verdade, a verdade que cada um acredita e é.

Lidar com produção, divulgação, marketing, finanças, investimentos e tantos outros caminhos que parecem travar a criatividade de um artista.

Não pensar no lucro e viver artisticamente na lucratividade.

Quem souber a receita me ensine que to procurando.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Elânio jornalista
















...Aguardo o ritmo das coisas.
Menos pressão e as respostas aparecem.
Sem medo do silêncio, ouça inúmeras palavras escondidas nas entrelinhas.
Sim! Eu posso sentir.

Eu, o jornalista, começo a escrever a cena.

Colho os fatos da realidade, amparado pela subjetividade.
É a informação com observação atenta, revelando os personagens reais das notícias.
Um jornalismo transformador, porque não se prende ao breve relato.
Contar a história com sentimento, inteligência, informação e prazer...

A partir desse “não existe pauta ou história de vida desinteressante”, diz o mestre Edvaldo Pereira Lima.

Concordo meu caro.

Todos os dias me aventuro a criar versos e melodias para minhas músicas e fazer jornalismo literário é um caminho semelhante.
Escrever narrando é uma arte, que pode ser exercida sem este papo de que é um dom da pessoa.

Com certeza exige da gente um mergulho no fato. É preciso se envolver para reconhecer o real. A partir daí, não basta ser jornalista apenas por profissão.

Difícil é saber o limite, não é professor?
O sensacionalismo.
O sentimentalismo barato.
A reportagem sóbria. Recheada de poesia e sentimento, informação e conhecimento.

Bem... o caminho é a intuição de cada um.
Escrever é um exercício que rejuvelece a criatividade.

Obrigado por indicar esta direção.



(inspirado pela palestra "Jornalismo Literário 2008: renascimento da arte narrativa da vida real" no 3º Jornalide Uniderp/Ananhanguera – Campo Grande – MS. Relançamento do livro “Páginas Ampliadas: O Livro-Reportagem Como Extensão do Jornalismo e da Literatura”)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sobre o que eles são
















Um dia para encontrar velhos amigos que ressurgem.
A rua é limpa, sem papéis, sem gritos, sem bandeiras.
Os olhos descansam e relaxam.
É um dia de eleição e não é como outro qualquer.

Dois anos se passam e a Democracia fica diferente.
Tem gente ficando esperta, valorizando a atitude de opinar naqueles que comandam o rumo do país.

As campanhas do TSE ajudam. Os comerciais são de arrepiar. Dá vontade de ser cidadão por inteiro. As regras eleitorais são outra postura que deixa este processo mais organizado e civilizado.

Já ouvi muitos dizeres contrários ao voto. E, por outro lado, vejo muitos brasileiros felizes em votar.

É um dia bonito!

Deixo minha opinião e homenagem ao amigo Eduardo Romero que é motivo de orgulho para todos nós, os velhos amigos:

...Estive lutando por alguém que falasse por nós.
Insisti na idéia simples de recusar o dinheiro que nos corrompe e faz corromper.
Foi quase! E lá estamos bem perto.
Derrota é uma palavra estranha, apenas deixamos de ganhar.
A vitória é de todos...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O passo em falso (Elânio)















Se eu der um passo em falso eu me ultrapasso nestes passos largos
Se eu der um passo em falso eu me ultrapasso

Bem que eu podia andar no ritmo em que estou
Mas o que faço se o que sou demora
A rua até parou, o trânsito apertou
Mas ser legal aqui é ser da hora

Tanto faz não ter pressa, a cidade me leva
Ainda bem que eu me aquieto
Me permito um instante

Que seja bom para mim
Perto de você
Sem pressa
Não perco o tempo de viver

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

VITÓRIA NO FUC

















A CANÇÃO SOBREVIVO RECEBEU O TERCEIRO LUGAR NO FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DA CANÇÃO - FUC
VALEU A TORCIDA DE TODOS!!!

VAMOS EM FRENTE!

DIA 15 DE NOVEMBRO SHOW NO TEATRO PROSA.

... muitos anos de vida !!!

















Hoje.. um novo ano
Eu continuo o mesmo, meu espírito é o de sempre
Muda o número da idade

Novos ciclos, novos circulos
Renovação e força pra ir em frente!!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Saudações Lyo
















A morte surpreende!
É a única certeza da vida, dizem alguns.
Não, eu não estou com papo pessimista e pesado.
Acontece que nestes momentos eu acordo para valorizar o agora
e tudo o que está ao redor.
Eu me esforço, tento pelo menos... rsrsrs

Campo Grande perdeu um olhar importante.
Se foi o amigo Lyo Nakamura.
Que nosso povo nunca esqueça o trabalho deste fotógrafo.

Hoje canto no Festival Universitário da Canção - FUC a música "Sobrevivo" e dedico a você amigo.

Lyo Nakamura é autor do retrato acima. Peça teatral: Madalena - a menina que morava na parede - Grupo Palco

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Canção ao por-do-sol (Elânio)

















"Fim de tarde, cai o azul do céu
Por-do-sol no horizonte
Um instante de paz no olhar me acalma
Quando a luz se vai
Esqueço o tempo e vou embora

Penso longe
Sonho intenso
Me encontro no final do dia
e encaro o que vier
A felicidade sempre onde eu quiser

Amanhã outro céu
E de novo vai ter sonhador
esperando o sol se por"

Canção disponível em: www.palcomp3.com.br/marcelodias

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Agora!!!
















Eu falava com os amigos colombianos:
"... a gente vive pensando nas dores do passado e nas conquistas do futuro.
E o que existe de verdade é o presente.
É ele o causador das boas lembranças do passado e permite as conquistas do futuro.
Mas a gente só quer conquistar mais e mais, sem viver de verdade o agora.
Precisamos realmente sentir o agora... o que não quer dizer uma vida sem compromisso, sem objetivos..."

Meus amigos se foram, rumo aos desafios que escolheram para viver agora.


"A vida não tá certa nem errada. Aguarda apenas nossa decisão" (Itamar Assumpção)

domingo, 14 de setembro de 2008

Pausas!!!



Pausa para um cigarro...
Tempo para o violão e a canção que desperta ou ilude.
Um café, um tereré, uma cerveja.
Momento de conversar sobre tudo ou nada.
Um amigo, um amor, um familiar.
O que somos agora neste instante.
Pausas...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Elânio no 16º FUC


ESTAREI COM A BANDA CONCORRENDO NO 16º FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DA CANÇÃO COM A MÚSICA "SOBREVIVO"
DIA 26, TEATRO GLAUCE ROCHA - CAMPUS UFMS
CAMPO GRANDE-MS
QUERO TE VER NA TORCIDA ORGANIZADA!!!


Sobrevivo (Elânio)

Outra vez não sei
se é por onde vou
O caminho incerto atravessa o breve tempo
Ouço dentro de mim

Parece ilusão meu fato real
Não se explica logo
Longe vai, a vida esconde
Nada pode parar

Já me acostumei vom essa história revirada
Gira e volta, vai e vem
Sou um ser humano
procurando sinais de que estou

Vivo. Enquanto insatisfeito, sinto que estou vivo
Pulsa no peito o sangue quente, ainda vivo
Pelo prazer que arrepia o corpo vivo

Vivo por aceitar que prosseguir me faz ser vivo
Vou transformando o caminho do que vivo
Me refazendo no que posso sobrevivo

Reviver, arriscar
Me ferir, aprender, respirar
Sonho incerto, planos óbvios
As paixões perdidas, os meus vícios tortos

Já me acostumei...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Em Santa Felicidade - Curitiba PR




Dizem que o bairro é de Santa Felicidade
O dia é frio e as árvores estão desfolhadas
Felicidade foi comer numa tradicional padaria
Massa folhada e chocolate quente

Logo adiante avisto um cemitério
Antes dele, eu ouvia "Sobrevivo"

É hilário meu destino turístico
Quero inspiração pra tocar esta canção
Logo ela estará num festival

O cemitério é tradicional e muito urbano
Distinto
Na curva levo um susto
Deparo com o sobrenome de alguém próximo
"Até aqui me persegue" , penso eu

A chuva cai
Gotas densas, frias
Malhor não contemplá-la no cemitério

...

Uma fábrica de vinhos
Linda! Imponente
Encontro, enfim, minha lembrança às amigas
que me acolheram na cidade
"Reserva para amigos especiais", diz no rótulo

Uma pausa
para um dos últimos cafés em Curitiba
Amanhã vou embora

Pé na mesa derrama a pausa no pires

Uma foto... um cigarro... um poema
Estou em ampla felicidade

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Carona pra Santa Catarina


Vamos para o litoral!!!
Passeando por curitiba fui surpreendido com mais uma passeio maravilhoso... Itapema,Meia Praia, município de Itapema-SC. Depois Quatro Ilhas, Retiro dos Padres, Mariscal e Bombinhas)
Forte frio e chuva, depois um friozinho leve e sol. De qualquer forma o mar é lindo. O som e as ondas já me bastam.
Estou renovado!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Viagens em Curitiba!!!







Uma cidade linda!
Eu já disse que Campo Grande é maravilhosa, o amor da minha vida. Agora tenho uma amante: a cidade de Curitiba... rsrsrs
Diferentes e fantásticas.
Saudade de minha terra, felicidade por estar passeando nesta grande cidade.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Poesia em mim (Elânio)


Campo Grande, 29 de agosto de 2008. 11:46.

“A poesia está nos olhos de quem vê”
“É como se arrancassem o coração do dente”
“Ser feliz, atento a tudo o que fazemos agora”

Presto atenção em frases. Sou ligado às palavras. Cada pronunciar remete a pensamentos e conclusões quase imediatas. As duas frases que destaco neste pronunciamento literário são de amigos próximos.

Hoje acordei com um ar melhor, choveu muito na noite passada. O frio é tímido e perceptível, dá uma sensação de ânimo pra enfrentar o dia.

Dá pra curtir melhor o sol, tocando a pele, aquecendo o corpo sem incomodar os olhos.

De olhar tranqüilo e corpo aquecido percebo a poesia em tudo, ao meu redor. “A poesia está nos olhos de quem vê”, diria Espedito.

Foi assim, após a consulta ao dentista. Eu conversando com a auxiliar, após a notícia de um tratamento detalhado e caro. Eu falando sobre minha preocupação em cuidar dos dentes que preenchem meu sorriso (algo importante pra mim).

Os dentes são assim mesmo, exigem nossa atenção diária. Muitas vezes é preciso mexer demais neles para ficarem bonitos e saudáveis. A partir daí não tem jeito, se fragilizam. “É como se arrancassem o coração do dente”, disse Elaine. Linda frase, pensei.

Na rua ouvi pássaros, vi detalhes bonitos nas casas, senti o vento frio e suave, lembrei do amor distante e presente, vi um cachorro e lembrei daquele animalzinho que já não vive em minha casa. Até o olhar triste do cão de rua me inspirava versos bonitos.

Fui ao caixa eletrônico. Nada poético isto, mas a poesia está em mim hoje. Nem lembrei dos números e das contas que todos os dias nos sufocam e nos condicionam. Hoje quero só poesia. Hoje suspiro entre lembranças, sentimentos presentes e esperanças.

Ao me despedir de dois amigos itinerantes, que viajam a América Latina com sua dança artística, recebi então a inspiração que faltava pra este palavrear.

“Ser feliz, atento a tudo o que fazemos agora”, disseram Lina e Alex.
É por isso que hoje e sempre quero muita poesia em mim.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

DVD Lançado

O DVD Experimental Elânio - Quatro Olhares ao vivo foi lançado com sucesso la Concha Acústica Helena Meirelles.
Muito obrigado a toda a platéia presente que esteve agitando comigo lá.
Vocês são demais. Não sou nada sem vocês.

Obrigado também à AGC Produções, Anderson Reinheimer, Giovani Neves e Cleber Dias. E também ao Alysson Repúdio e Wily Pertinhes. Eternamente grato.

E um super agradecimento aos meus músicos: Juliano Brito (baixo), Ricardo Lira (guitarra) e Santiago (bateria).

Outros shows virão. Aguardem.

DIA 15 DE NOVEMBRO DE 2008
20H
TEATRO SESC HORTO
O show Quatro Olhares retorna

domingo, 17 de agosto de 2008

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Coral da UFMS na estrada... eu vou também!


No Coral da UFMS meus ouvidos se alimentam de diversas sonoridades e minha voz se fortalece com técnicas. Há anos to lá.
Neste início de agosto estamos indo para Cuiabá cantar com o coral da UFMT a cantata Carmira Burana.
Vai ser lindo e emocionante!!!

Cantata – Carmina Burana estreou em 1937 formando mais tarde uma trilogia com outras duas cantatas também de Orff: Catuli Carmina (1943) e Trionfi dell'Afrodite (1952). Esta cantata é emoldurada por um símbolo da antigüidade – o conceito da roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte.
É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança. E assim o apelo em coral à Deusa da Fortuna ("O Fortuna, velut luna") tanto introduz quanto conclui a obra, que se divide em três seções: o encontro do homem com a natureza, particularmente com a natureza despertando na primavera ("Veris leta facies"), seu encontro com os dons da natureza, culminando com o dom do vinho ("In taberna"); e seu encontro com o Amor ("Amor volat undique").

domingo, 27 de julho de 2008

Dia 24 de agosto Som da Concha


Nosso próximo passo é apresentar o trabalho solo e autoral no Projeto Som da Concha, dia 24 de agosto (domingo) as 17h, na Concha Acústica Helena Meireles, no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande - MS.
Neste dia lançamos o DVD Esperimental Elânio - Quatro Olhares Ao Vivo, com a gravação do show do dia dez de julho no Teatro Aracy Balabanian. É dia de estréia também para o percussionista Japa, que agora faz parte da banda.

APAREÇA
ENTRADA FRANCA

logo após haverá a banda Deletrônica.

Comentários do Show !!!


Foram três embargadas de voz e de emoção!
Na narração inicial do show, no final da primeira música e ao dizer ao público que, depois de doze anos de vida artística, finalmente resolvi mostrar minhas canções e minha voz.

Naquele momento cairam todas as cortinas. Era eu com o público. Era eu enfrentando minhas dificuldades técnicas. Era o fim de uma longa e estressante auto-produção. Eu precisava e queria chorar... suportei e levei o show até o fim.

Os comentários foram ótimos. O público destacou palavras como autenticidade, emoção, irreverencia, energia, beleza, profissionalismo, etc.

Apesar da tensão, nervosismo e inexperiência tudo aconteceu de forma fantástica !

Foi um trabalho em equipe... o que eu defendo sempre.
Valeu Juliano Brito, Ricardo Lira, Santiago, Espedito Montebranco, Marcelo Dias, Fabiana, Bruno Moser, Mariana Sena, Marinete Pinheiro, Rane Abreu, Chicomaria Produções, Paulinho e Gamarra, equipe do Centro Cultural e tantos outros.
OBRIGADO ETERNAMENTE !!!

AOS AMIGOS (Elânio)


Conquistei um amigo pela literatura. Bastou ler um texto dele pra saber que é um grande parceiro pra vida toda.

É possível que ele nunca saiba quem sou (até por que já passou desta vida para algum lugar onde nem sei), mas o fato é que eu passaria horas e horas compactuando idéias e pensamentos de seres estranhos como ele e eu, que fazem da existência algo desafiador e surpreendente.

Foi em uma destas conversas subliminares, quando tenho a certeza de estar em sintonia com os versos e prosas do escritor, que senti o valor dos amigos reais. Aqueles que vamos colecionando ao longo do tempo, a família que realmente gostaríamos que fosse nossa, é que é.

Não faz muito tempo. Estou realmente aprendendo a aceitar todos os meus amigos e amigas como são. Todos os seus defeitos e manias. Suas atitudes insanas e lágrimas repetidas. Afinal, eles são o que são e eu sou igual a todos eles.

“Diga-me com quem andas e te direi quem és”, proclama o ditado popular.

Meu caro escritor falava de amigos bondosos, que se põem a ouvir todas as frases, que são companheiros, que nada trazem de mal, que nos engrandecem, que nos enchem a vida em apenas um olhar e que nos destroem com a mais instantânea sinceridade.

Ele também lembrava dos amigos ocasionais. Aqueles que são a festa, o riso, o descompromisso, a eventualidade, o sexo, o passado, o presente e quem sabe o futuro, dependendo de onde a vida vai nos levar.

São estes todos os meus. E eu sou muito deles. É por isso que os quero, os venero e os mantenho.
Obrigado amigo escritor. Espero que na leitura nos encontremos cada vez mais. Agora fecho a página para ir à direção dos amigos reais.

Que seja neste momento, numa lembrança, no telefonema, na palavra, na fotografia, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, no abraço forte e na impaciência do convívio.

Sejamos simplesmente amigos.

domingo, 13 de julho de 2008

Primeio Post ...

O campo-grandense Elânio faz parte de uma nova geração de cantores e compositores do Mato Grosso do Sul. A sonoridade Pop é influenciada por estilos como Rock, MPB, Heavy Metal, Bossa Nova, Reagge, Samba, Baião, Sertanejo, Blues e Jazz.
Além de músico é jornalista, ator e produtor cultural, profissões que influenciam diretamente na forma como vê e interpreta o mundo. Suas letras falam do cotidiano, das emoções pessoais, das pessoas que o cercam, dos problemas sociais, mas, sobretudo, da existência humana.
“Quatro Olhares” é o primeiro CD Demo de Elânio. O lançamento aconteceu no Teatro Aracy Balabanian, através do Projeto Cena Som, promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, no dia dez de julho de 2008.
Além de "brincar" com os óculos que Elânio usa, o nome "Quatro Olhares" identifica a união de quatro visões diferentes, que compõem a sonoridade do show. A primeira é a do artista Elânio, com suas composições (letras e musicas). A segunda vem do baixista Juliano Brito, que tem formação em música erudita. A terceira é do guitarrista Ricardo Lira, que tem fortes influências do Heavy Metal. Por fim, a experiência do baterista Santiago, que já tocou em diversas bandas de Pop Rock e Sertanejo.
"Quatro Olhares" também representa a personalidade de Elânio, influenciado pelas quatro áreas que atua. O olhar do músico, do ator, do jornalista e do produtor cultural.
"A junção destes quatro olhares deu uma sonoridade que me agradou muito. São letras simples com temas fortes, amparadas por uma música que é ao mesmo tempo Pop e experimental", defende o cantor.
Elânio já ganhou diversos prêmios musicais, entre eles o de melhor música irreverente no 15º FUC - Festival Universitário da Canção, em outubro de 2008 no Teatro Glauce Rocha (UFMS). Desde 1996 atua em grupos teatrais compondo, cantando, contando histórias infantis e atuando. Atualmente é integrante do Coral da UFMS, da Chicomaria Produções Culturais e da Curumins Cia Teatral, além de participar da organização de eventos culturais como o Sarau dos Amigos.