Quem sou eu ...

Balançado demais

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Elânio jornalista
















...Aguardo o ritmo das coisas.
Menos pressão e as respostas aparecem.
Sem medo do silêncio, ouça inúmeras palavras escondidas nas entrelinhas.
Sim! Eu posso sentir.

Eu, o jornalista, começo a escrever a cena.

Colho os fatos da realidade, amparado pela subjetividade.
É a informação com observação atenta, revelando os personagens reais das notícias.
Um jornalismo transformador, porque não se prende ao breve relato.
Contar a história com sentimento, inteligência, informação e prazer...

A partir desse “não existe pauta ou história de vida desinteressante”, diz o mestre Edvaldo Pereira Lima.

Concordo meu caro.

Todos os dias me aventuro a criar versos e melodias para minhas músicas e fazer jornalismo literário é um caminho semelhante.
Escrever narrando é uma arte, que pode ser exercida sem este papo de que é um dom da pessoa.

Com certeza exige da gente um mergulho no fato. É preciso se envolver para reconhecer o real. A partir daí, não basta ser jornalista apenas por profissão.

Difícil é saber o limite, não é professor?
O sensacionalismo.
O sentimentalismo barato.
A reportagem sóbria. Recheada de poesia e sentimento, informação e conhecimento.

Bem... o caminho é a intuição de cada um.
Escrever é um exercício que rejuvelece a criatividade.

Obrigado por indicar esta direção.



(inspirado pela palestra "Jornalismo Literário 2008: renascimento da arte narrativa da vida real" no 3º Jornalide Uniderp/Ananhanguera – Campo Grande – MS. Relançamento do livro “Páginas Ampliadas: O Livro-Reportagem Como Extensão do Jornalismo e da Literatura”)

Um comentário:

Anônimo disse...

"Traduzir conhecimento em texto interessante" Edvaldo Pereira Lima

Realmente vc tem razão, recuperando o prazer em contar historias podemos desenvolver a habilidade, não dá pra dizer que é uma pratica limitada a quem tem dom - Jor literario é uma pratica reservada aqueles que tem coragem (o mercado de um modo geral ainda rejeita) espirito de aventureiro e principalmente sensibilidade. È escrevendo que se apende a escrever. Percorro este caminho.
Um abraço