Quem sou eu ...

Balançado demais

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Em frente!!!!!!!!!!!!
















Percebi que não tinha idéia do quanto poderia fazer este ano, comparando o momento atual em relação a 2007.

Eu simplesmente fui. Desconsiderando angústias, medos, limites...

Que delícia foi meu 2008!!!

Como é bom olhar pra traz e ver o quanto fizemos por nós e pelos outros.

Obrigado a todos que estiveram ao meu lado, me apoiando sempre.

Agora o caminho continua.

Muitas conquistas em 2009.

A felicidade como caminho, tudo imerso em amor e sentimentos importantes que devem nutrir nossas ambições capitalistas.

VIVAAAAAAAAAAAAAA !!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sobre os Espíndola














Sérgio, Humberto, Celito, Geraldo, Alzira, Tetê e Jerry fecham o núcleo dos irmãos. A nova geração inclui Mayra, filha de Celito; Daniel Black, filho de Tetê; e a filha de Alzira, Iara Rennó. Tem ainda o primo Gilson.

Eles são da Família Espíndola!!!

Uma homenagem justa acontece em Campo Grande – MS. A concha acústica da praça do Rádio recebe o nome de Concha Acústica Família Espíndola.

Mas aqui no Mato Grosso do Sul muita gente torce o nariz ao falar deste clã de artistas regionais.

Acho uma atitude estranha, apesar de que um dia já agi assim, até conhecer um pouco mais a obra.

Quem é que não se sente orgulhoso de ter uma família de músicos que tão bem representam a nossa terra, para este Brasil cheio de tantos nomes consagrados. A Bahia tem os Caymmi, nós temos os Espíndola.

Bem, muitos aqui não se sentem orgulhosos. Será que é dor de cotovelo?

Parabéns a vocês Família Espíndola, pelo nome que firmaram, por esta marca que é tão forte aqui no MS e fora dele.

Sou fã. Principalmente dos “gritos” da Tetê, que aguçam meus sentidos musicais. Mas gosto de todos. Cada um no seu jeito e estilo.

A nova geração Espíndola ainda vou conhecer.

Quanto a todos os outros, que estão aí na batalha. Vamos correr atrás e firmar nosso nome também. Sem esta de reclamar que aqui não tem apoio, que aqui o mercado é ruim, etc, etc...

DESAFIE-SE!!!

E viva a tantos outros nomes importantes como Geraldo Roca, Helena Meirelles, Paulo Simões, Almir Sater, Marcelo Loureiro, Guilherme Rondon e tantos outros que mostram o potencial desta terra com a música.

Um amigo disse que isto veio dos indígenas, catequizados com música pelos católicos. Será?

Realmente a música é muito forte aqui no MS.

E que a nova geração, que está fervilhando aí no curso de Música da UFMS e em outros cantos brilhe muito.

Muita coisa boa nos aguarda em 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sobre Nosso Amor








Foto: Érich Sacco












Às vezes penso em mandar tudo pro ar.
Mas você está presente com aquele sorriso lindo.
Daí, me derreto e digo: Ah!!!
E novamente me entrego.

Te procurava, você não respondia, não ligava.
Deixei claro, com cuidado, que quero estar com você.
Mas que você não é a pessoa mais importante.

E você veio até mim pra conversarmos pequenas bobagens.

Você vai sentir meu cheiro.
Você sempre encontra uma maneira de estar comigo, já percebeu?
Quero ver quanto tempo agüenta ficar sem me ver, nesta rotina sua, só sua.

Quero encontrar uma forma de ouvir isto da tua boca.
Não sou de mandar recados.
Digo apenas se for pra você.

Se quiser, não me controlo e vou!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nossos nós
















Falávamos destas pessoas que adoramos encontrar.
Estes seres fora do comum, que fogem dos padrões convencionais, que agem diferente do que consideram um "ser normal".

Nós já não somos as mesmas pessoas de antes...

Nós estamos entre eles. Submersos na festa e no questionamento. Numa dinâmica de vida cheia de intensa felicidade e conflitos.
Aqui e agora!!!

Nós e essa gente informal, interessante, intensa, pulsante, alegre, misteriosa...

As vezes, transitando entre os convencionais, nos sentimos sozinhos. Tudo tão comum e cotidiano, rotineiro e inquestionável. Eles estão bem. Nós é que não suportamos tamanho exemplo existencial.

NÓS ESPERAMOS MAIS!

Nossos riscos destróem e transformam. Surpreendemos os egos e os cegos ao redor.

O que foi de nós, passou.
O que nos é, será.
O que vai ser, prevemos até certo ponto.

Nós e nossas histórias.
Os nós que nos prendem a corda bamba da vida.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Paixão permitida









Foto: Thaís Arnaut










Não precisei ir ao analista. Eu assumo.

Tenho um sério problema com a música sertaneja. Eu sou tão apaixonado por ela, gosto tanto, mas tanto, que renego. Ignoro esta vocação artística, este dom que tenho.

Meu maior sucesso é “A música do Youtube” (Elânio/ Marcelo Dias), mais de 4.500 acessos no Youtube e refrão cantado por muitos aonde vou.

Ela é um sertanejo “Hi Tech”, costumo dizer.

Aqui em Campo Grande a música sertaneja reina. Não adianta, é o tipo de música que mais gera lucro para festas e para músicos. Público animado e altamente consumidor.

E se a gente analisar um pouco. A música sertaneja vive um excelente momento no mercado fonográfico nacional.

Amo a música sertaneja.
Canto, grito, faço a farra com os amigos e confesso ter meus CDs em casa.

Mas gosto de botar lenha na fogueira.

Campo Grande é uma capital, todos os estilos têm seu público e precisam conquistar espaço. Acho que isso parte de um lance chamado produção, o que os sertanejos estão mandando muito bem.

Estava num bar e o cantor Gustavo Vargas falou sobre esta grande paixão do sul-mato-grossense, depois de insistentes pedidos do público para tocar um sertanejo.

“Se o artista toca sertanejo ele tem o direito de só tocar sertanejo e não tem problema algum. Mas se ele toca MPB não pode se negar a cantar um música sertaneja”.

Parece até uma ofensa à platéia não é Gustavo. As pessoas acham um absurdo eu não tocar música sertaneja. É quase que uma aberração da natureza ir contra esta maré aqui em Campo Grande, no interior do Estado a situação piora um pouco mais.

Gente, eu não estou aqui com discurso acadêmico não. Acho que, em relação à música, existem vários caminhos. Do alternativo ao funk carioca, do erudito ao samba, do comercial ao mais requintado estilo.

No meu caso, assumo, quero uma carreira pop. Quero mais é que venda mesmo.
Só defendo que todos os estilos precisam ter sua vez no mercado e no ouvido de cada um.

Então, meu caro leitor, ouça outras coisas. Permita uma mudança de comportamento em você.

Experimente um caminho próximo, ouça as “modas da simplicidade”, aquelas músicas sertanejas raiz, que falam da vida no campo, das histórias rurais.

Talvez você perceba que a música tem um papel importante em nossa vida, que não é apenas entreter.

Obrigado.
Saudações sonoras.

Quase minhas estas palavras!




















Metade
(Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O caminho do agora!!!










Foto: Marcos Feliciano










Estes dias, sem querer, proferi a frase "Depois só resta o que foi hoje".
Faço estas viagens pra me convencer a todo momento.
Um dia a gente aprende, acho que aprendi a tempo de contemplar a vida como é.
Quero a ternura e a aventura aqui e agora.


A felicidade tem sido o caminho!!!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ouvindo diferente














Foi uma noite daquelas que marcam a vida!

Ouvindo a pianista Regina Schlochauer, Pierre Descaves, com seu Oboé, e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campo Grande, iniciei uma viagem pelos sons.

Uma coisa maluca mesmo, piração muito boa.

Senti o piano em minhas sobrancelhas, o som vinha como unhas que acariciavam acima dos meus olhos.

O oboé insidia como um dedo cutucando na direção do meu ouvido esquerdo.

Na orelha esquerda eu podia sentir os violinos, como um vento suave que massageava.
Do outro lado eram as violas (de concerto) que vinham como a ponta dos dedos, tocando um a um, cada parte da orelha.

Estranho e bizarro foram os violoncelos que surgiram como uma enorme lâmina giratória cortando minha cabeça ao meio, na direção da testa.

Ainda bem que veio a flauta... como um campo magnético que envolveu toda minha cabeça.

Eduardo Martinelli, o regente, falou que a pianista é especialista em Cravo, um tipo de piano medieval. “Já é hora de termos um Cravo aqui no Mato Grosso do Sul”, disse ele.

Fiquei curioso pra saber a sensação de ouvir o Cravo.

Seria um sabor???

Foi bom o “Encontro com a Música Clássica”.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pequenas coisas grandes

O dinheiro não me faz feliz... mas me deixa triste, é só ele faltar.
Eu me aconselho e digo: pára com isto, é uma fase!
Aí começo a me lembrar das "pequenas coisas grandes", que minha querida Thaís Arnaut me revela pelo retrovisor...













O dinheiro que falte e não consuma a essência humana que todos os dias nos faz respirar com fantasia e felicidade sincera.

VIVA AS PEQUENAS COISAS GRANDES



Fotos: Thaís Arnout