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Balançado demais

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Paciência



Perdi a calma por ter tanta calma. Tudo o que eu preciso agora é de alguns minutos de explosão. Ninguém precisa me ouvir, eu só quero expulsar as palavras feias que eu seguro para me manter calmo. 

Eu realmente não sei o que fazer.  Exercito pacientemente minha calma a todo momento, me encho de esperança, preservo meu bom humor, me presenteio com a saúde dos exercícios e alimentos, durmo, dedico-me ao trabalho e ao amor. Assim, amanso minha falta de calma.

Paciência! Não se leve tão a sério ou você se torna um carrasco aos outros, foi o conselho que agora sigo.

A verdade é que aprendi a ficar furioso para ficar calmo. Uma fúria só minha, educada, discreta, tentando não atingir as pessoas ao redor. É por isso que hoje me considero um ser realmente tranquilo! Eu me encaro, parto para a briga comigo, me acerto com força e depois me cuido com carinho. Assim está sendo mais interessante agir com paciência diante da vida.

Não se iluda, não sou um ser calmo. Mas toda vez que eu me entendo, tenho muita paciência.


Curitiba 9 de junho de 2011 – 8:45
Elânio


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Um comentário:

Diogo disse...

Muitoo bom. Um ser humano especial.;)